sábado, 14 de novembro de 2009

"PIB: Economia nacional avança 0.9%"

"Terceiro maior crescimento
A economia portuguesa cresceu 0,9 por cento no terceiro trimestre deste ano e registou o terceiro melhor desempenho da União Europeia, cuja média de crescimento ficou pelos 0,2 por cento e da Zona Euro, com uma média de 0,4 por cento. Uma subida que o primeiro-ministro José Sócrates considerou "extraordinária".
O Eurostat divulgou ontem os dados preliminares do crescimento económico europeu que dão conta de que a recessão já faz parte do passado. Com um crescimento trimestral maior do que o de Portugal encontram-se a Lituânia (6,0%) e a Eslováquia (1,6%). A Áustria registou um desempenho igual ao do nosso país. Já a Espanha continua em terreno negativo ao registar uma queda de 0,3%.
Para José Sócrates estes dados são "absolutamente extraordinários" e são "um resultado muito positivo de todas as medidas de combate à crise".
"A evolução da nossa economia é uma evolução que se distingue em toda a Europa como sendo uma das economias que mais rapidamente está a sair da crise", adiantou o chefe do Executivo.
Já os economistas mostraram-se mais prudentes, sustentando que esta subida não pode ser dissociada de um aumento do défice.
O ex-ministro das Finanças do primeiro governo de Sócrates apelou à "cautela", enquanto João Duque, presidente do Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG), afirmou à Lusa que "muito desta evolução é feita à custa do Estado, porque é o Estado que está a sobrecarregar o défice público.
EXPECTATIVAS SUPERADAS
Para o ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, o crescimento de 0,9% da economia portuguesa no terceiro trimestre superou as expectativas e é o maior dos últimos dois anos, ou seja, desde antes do início da crise, em 2007. Esta evolução, segundo o ministro, "aponta para que a queda para o conjunto do ano de 2009 venha a ser menor do que a que se esperava há uns meses atrás, e vem confirmar as previsões mais recentes avançadas pela Comissão Europeia". O governante sublinhou que estes dados são "sinais de recuperação do investimento". No que respeita às medidas excepcionais de combate à crise, Teixeira dos Santos revelou que o sistema de garantias "poderá não ser [preciso] durante todo o ano de 2010, mas pelo menos durante a primeira metade do ano 2010" deve manter-se disponível."

Correio da manhã

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