domingo, 29 de novembro de 2009

Frase da semana

"A economia compreende todas as actividades, mas nenhuma actividade compreende a economia."
Millor Fernandes - Jornalista e Escritor

OMC

OMC, Organização Mundial do Comércio, é uma organização internacional que trata de regras sobre o comércio, entre as nações.
Os membros da OMC, negociam e assinam acordos que depois são ratificados pelo parlamento de cada nação e passam a regulamentar o comércio internacional.
Possui 153 membros.
A sua sede é em Genebra, na Suiça.
Organização criada em 1994, entrando em funcionamento em 1 de Janeiro de 1995.
Portugal aderiu a este movimento em 15 de Abril de 1994. O mais novo membro é Cabo Verde, que se uniu em 23 de Julho de 2008.
A OMC tem três funções:
  • gerenciar os acordos que compõem o sistema multilateral de comércio
  • firmar acordos internacionais
  • supervisionar a adoção dos acordos e implementação destes acordos pelos membros da organização(verificar as políticas comerciais nacionais).

Outra função essencial da OMC, e que a destingue de outras instituições internacionais, é o Sistema de Controvérsias da OMC. Este mecanismo foi formado para solucionar os conflitos gerados pela aplicação de acordos sobre o comércio internacional entre os membros da OMC.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Frase da semana

O desafio que te propomos para esta semana será comentares a seguinte frase de Adam Smith:

"
O consumo é a única finalidade e o único propósito de toda produção."

Paulo Baran

Paul Baran nasceu a 8 de Dezembro de 1910, no império Russo.
Estudou na Alemanha, recebendo o diploma em economia em 1928 (quando tinha apenas 18 anos). Durante estes anos, continuou o seu trabalho politico activo e foi fortemente empenhado em lutas politicas do periodo em que se reflectiram na organização da juventude comunista. Depois de vários confrontos políticos em diversos países, Baran fez o seu mestrado nos Estado Unidos da América.
Paulo Baran, foi sempre ligado à economia. Em especial, a partir de 1949 foi participante em formulação de opiniões e ideias em editoriais.
É um economista associado à escola do pensamento neo-maxista.
Morreu em 1964.

Desemprego e destruição activa

"Ontem Portugal ficou em choque com os números do desemprego: 9,8%, o valor mais alto desde que há dados fiáveis.

São números pesados, mas, ainda assim, números. E os números às vezes até nos ajudam a distanciar-nos da realidade. Algo que não nos permitem as caras deseperadas dos 350 trabalhadores da Aerosoles que ontem se reuniram em Esmoriz, em cada vez maior risco de perder os seus empregos - a empresa precisa urgentemente de 25 milhões de euros, ou fecha. Os trabalhadores da Aerosoles são gente que se orgulha dos sapatos que fazia, "um calçado de qualidade", e que, por isso, não entende como foi apanhada nas teias desta crise.

Mas é pior. Os trabalhadores da Aerosoles, assim como os 547 mil e setecentos que já perderam mesmo os seus empregos, foram apanhados não só pela crise, mas também pelo destino do seu país. À vista do baixo potencial de crescimento da nossa economia (de uns pessimistas 0,3% a uns 1,5%, com a utilização óptima de recursos, segundo os economistas) o desemprego que hoje nos parece excepcional, nos escandaliza e nos dói, pode tornar-se crónico. Podemos mesmo ter de nos habituar a valores próximos dos dois dígitos.

A avaliar pelas previsões, corremos o sério risco que o desemprego seja a maior e mais negra herança da crise. Porque a erosão económica de que fomos alvo, apenas desgastou mais a nossa base pouco sólida, pouco produtiva, pouco competitiva. Uma crise pode operar na economia uma selecção natural, pode ser o safanão que ajuda a acordar uma economia adormecida, uma oportunidade de mudar tudo o que nunca se teve coragem de mudar, ou se estava demasiado acomodado para o fazer.

Sendo assim,uma economia em modernização pode ter de passar por algumas dores de crescimento, nomeadamente o desemprego. Mas, nessas alturas, o desemprego também não é um fardo tão pesado, porque há um capital de esperança e de mobilidade que é entendido por todos. Só um cínico pensaria que este era o caso, em Portugal, se tudo continuar como está. Ora experimentem lá falar de destruição criativa aos trabalhadores da Aerosoles..."

Económico

sábado, 14 de novembro de 2009

"PIB: Economia nacional avança 0.9%"

"Terceiro maior crescimento
A economia portuguesa cresceu 0,9 por cento no terceiro trimestre deste ano e registou o terceiro melhor desempenho da União Europeia, cuja média de crescimento ficou pelos 0,2 por cento e da Zona Euro, com uma média de 0,4 por cento. Uma subida que o primeiro-ministro José Sócrates considerou "extraordinária".
O Eurostat divulgou ontem os dados preliminares do crescimento económico europeu que dão conta de que a recessão já faz parte do passado. Com um crescimento trimestral maior do que o de Portugal encontram-se a Lituânia (6,0%) e a Eslováquia (1,6%). A Áustria registou um desempenho igual ao do nosso país. Já a Espanha continua em terreno negativo ao registar uma queda de 0,3%.
Para José Sócrates estes dados são "absolutamente extraordinários" e são "um resultado muito positivo de todas as medidas de combate à crise".
"A evolução da nossa economia é uma evolução que se distingue em toda a Europa como sendo uma das economias que mais rapidamente está a sair da crise", adiantou o chefe do Executivo.
Já os economistas mostraram-se mais prudentes, sustentando que esta subida não pode ser dissociada de um aumento do défice.
O ex-ministro das Finanças do primeiro governo de Sócrates apelou à "cautela", enquanto João Duque, presidente do Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG), afirmou à Lusa que "muito desta evolução é feita à custa do Estado, porque é o Estado que está a sobrecarregar o défice público.
EXPECTATIVAS SUPERADAS
Para o ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, o crescimento de 0,9% da economia portuguesa no terceiro trimestre superou as expectativas e é o maior dos últimos dois anos, ou seja, desde antes do início da crise, em 2007. Esta evolução, segundo o ministro, "aponta para que a queda para o conjunto do ano de 2009 venha a ser menor do que a que se esperava há uns meses atrás, e vem confirmar as previsões mais recentes avançadas pela Comissão Europeia". O governante sublinhou que estes dados são "sinais de recuperação do investimento". No que respeita às medidas excepcionais de combate à crise, Teixeira dos Santos revelou que o sistema de garantias "poderá não ser [preciso] durante todo o ano de 2010, mas pelo menos durante a primeira metade do ano 2010" deve manter-se disponível."

Correio da manhã

domingo, 8 de novembro de 2009

Prémio Nobel da Economia 2009

Elinor Ostrom, a primeira mulher a receber o prémio nobel da economia. Homeageada pela sua análise da governança económica, principalmente dos comuns.



Oliver Williamson, reconhecido essencialmente pela sua análise da governancia económica, em especial os limites de empresa.

O nosso Projecto

É certo que as pessoas vivem cada vez mais em rede. Dependem umas das outras para viver. Será que conseguimos sobreviver isolados, sem ninguém? A internet trouxe o dom de aproximar pessoas não só pelo seu conhecimento pessoal, mas também por interesses comuns. Coisas que atraem desconhecidos em torno de causas comuns. São as redes sociais, como por exemplo os sites. No entanto existem diversas redes sociais.
Os nossos objectivos a atingir neste projecto são:
Dinamizar o interesse por temas económicos
Fomentar o gosto pela pesquisa
Compreender a importância da economia no mundo actual
Analisar gráficos e quadros estatísticos
Interpretar textos
Reconhecer a escassez de recursos, o problema base da economiaCriamos ainda um email, ideias.para.economizar@gmail.com

Agradecemos o apoio de todos os nossos professores, nomeadamente a professora Olga Moreira, o coordenador de curso Dr. Domingos Rebelo.